#Livrenha Trilogia A Caçada
Incrível. In-crí-vel. Não, eu não escolhi esse adjetivo porque era fácil de separar silabicamente, nem era para ser essa palavra, mas eu esqueci qual era. Enfim, vamos direto ao assunto: Eu não esperava muito do livro de Andrew Fukuda, apenas mais uma aventura de distopia, porém a história foi além das minhas expectativas. Estamos acostumados a ver futuros destruídos ou mega evoluídos com problemas de política - ao menos eu estou -, mas então chega A Caçada e BOOM! Andrew conseguiu misturar os dois elementos.
Quer dizer, a realidade em que se passa a história não chega a ser nem um nem outro. Gene, o personagem principal, é um garoto que eles chamam de "eper" vivendo disfarçado num mundo dominado por um tipo de raça vampírica e é um dos raros sobreviventes que não foram encarcerados ou servidos num prato; se ele cometesse algum erro com certeza ele seria morto e todo o trabalho que seu pai teve para treina-lo para sobreviver seria em vão. Assim, Gene tenta viver à margem da sociedade, sem se destacar, mas sua inteligência e aparência não ajudam muito, e tudo piora quando anunciam na tv uma nova Caçada Eper. Eper, é nada mais nada menos do que um humano normal como nós. A "evolução", como eles auto se denominam, é ávida por uma carne humana. Literalmente ficam babando, loucos de desejo, então os epers foram sendo extintos e por isso a última Caçada Eper aconteceu há muito tempo. Porém com a chamada de mais um evento dessa magnitude, todos voltam a ficar ansiosos, principalmente quando o sorteio é feito, trazendo teorias e especulações em relação a extinção Eper. E adivinha quem é um dos escolhidos. Gene.
A partir desse momento ele é levado para o Instituto de Pesquisa Eper para ser treinado junto com os outros participantes, que para a surpresa dele, um deles é Julia Brasa - em inglês, originalmente, Ashley June. Uma garota por quem ele é atraído. Daí em diante, ele tem dificuldades para manter o disfarce e começa a descobrir verdades sobre a Caçada e a formular um plano para não participar da Caçada, se não, sem sombra de dúvidas, viraria a presa e não o caçador. A narrativa é fluente ainda que bem detalhada, e isso é ótimo. Os elementos, conforme a história vai evoluindo, no final vai tudo se encaixando; as cenas de aflição, correria, deixam vidradas. A única coisa que me incomodou foi a capa da Intrínseca que deixou a desejar e mais algo no início do livro que não consigo identificar...
Nota: 4 FLUNs
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