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#Livrenha Trilogia da Terra Conquistada de J. Barton Mitchell


Cidade da Meia-Noite é um sci-fi distópico que tem como trama principal acompanhar Holt, um caçador de recompensas numa Terra conquistada por alienígenas, os Confederados, tentando descobrir os mistérios por trás da memória perdida de Zoey, uma garotinha que ele encontrou e salvou acidentalmente... E que só traz problema.

Mas antes disso, Holt só se preocupava em andar por aí sobrevivendo, descobrir coisas valiosas para trocar e capturar Mira Toombs, uma Bucaneira que utiliza Artefatos combinados, criando uma “fisicomagia" - o que achei muito interessante e criativo, criar efeitos mágicos sem perder o tom intelectual. Holt, na companhia do seu fiel cão Max, não demora a encontra-la e prende-la, seu objetivo agora é leva-la para a Cidade Da Meia-Noite, mas até lá muita coisa acontece - até mesmo um romance entre eles - e é no meio do caminho que eles veem uma nave caindo, dentro dela Holt acha Zoey. O trio então começa a ser perseguido por alienígenas que querem obter Zoey e precisam lidar com a Estática, que é com o que os Confederados usam para controlar os adultos e o que Mira tem cada vez mais crescendo dentro de si; Holt com sua "dívida a pagar" e Zoey com seus estranhos poderes. Assim, a história toma um rumo surpreendente com elementos surpreendentes!

Este é tecnicamente o segundo livro da Série Terra Conquistada, seguido por A Torre Partida e Valley Of Fires, sendo o último ainda sem previsão de lançamento no Brasil. O primeiro seria Winterbay ( Baía Invernal), um prequel que conta como Mira chegou ao ponto em que a vida dela cruza com Holt e Zoey. O autor J. Barton Mitchell já vendeu roteiros para a Warner e para a Fox, e tiramos a prova de que seu primeiro romance é realmente digno de um filme... Apesar de ter deixado alhumas dúvidas, mas que provavelmente serão respondidas nos proximos livros, é bem escrito em terceira pessoa, bem humorado, bem desenvolvido, com capítulos curtos. Recomendo para quem curte um futuro distópico, ficção científica e aventura.

Nota: 4 cilindros de plutônio e meio Musica: Radioactive de Imagine Dragons

Atenção: livro altamente devorável. Meu Senhorzinho! Mas que livro! Em menos de 5 dias as suas 470 páginas foram lidas avidamente. Não teve um momento enquanto eu estava na faculdade em que não me torturasse por não estar lendo-o. J. Barton, virei sua fã! 💜

Bem, parando com a bajulação e falando sério, esse foi um dos melhores livros de aventura que já li. Geralmente, amamos o primeiro de uma série e os outros, quando os lemos, não parecem nos agradar tanto quanto. Mas neste, J. Barton conseguiu manter o mesmo ritmo do anterior e talvez, ainda subir o nível. Após os ocorridos de A Cidade da Meia-Noite, Zoey, Mira e Holt continuam sua busca pela verdade sobre dos poderes de Zoey, atravessando vários perigos para atingir o objetivo que é chegar à Torre Partida em segurança. Mas aí é que está: chegar em segurança parece ser quase que impossível com os Confederados os perseguindo, tirando ainda o fato de que tentar ir ao núcleo das Terras Estranhas é praticamente considerado suicídio. E como se não bastasse, o passado de Mira e Holt aparecem para assombra-los e pôr a união deles à prova. A aventura é alucinante do início ao fim, desde o momento em que precisam passar pelas Terras Estranhas que ultimamente tem agido de maneira, ironicamente, estranha, até a resolução de uma batalha épica. Nesse meio é que acontece algumas das descobertas sobre o passado de Holt em relação ao Bando que o caçava, pois por coincidência, eles acabam se “esbarrando” e isso traz muitas, mas muitas intrigas. Claro, além disso existe o Reencontro de Mira com Ben que aparentemente, anda cada vez mais obcecado em chegar à Torre, e novos “companheiros” misteriosos chamados Hélices Brancas, um tipo de guerreiros nómades que vivem no interior das Terras Estranhas. Com essas novas 3 variáveis, novas surpresas e incógnitas vão aparecendo. Cada um enfrenta seus próprios demônios e o autor retrata isso muito bem. Cada personagem tem traços marcantes, bem definidos, dando razão as suas ações. No primeiro volume da trilogia, algumas perguntas ficaram sem resposta, e isso é um dos fatores que põem medo em nós em relação a uma sequência, mas J. Barton nos mostra que não há nada a temer: Todas as dúvidas foram retiradas, erradicadas, ou até mesmo sancionadas. Os mistérios, solucionados de um jeito ma-ra-vi-lho-so. Novamente o autor brinca com a inteligência da física, química, e as misturam de uma maneira magnífica com os acontecimentos da odisseia. É simplesmente criativo e lógico. Também não pude deixar de notar que, neste, houve uma certa moral com a história. Este livro falou muito sobre as escolhas que temos que fazer na vida, as consequências com que temos que arcar... Acho que é isso que fala o livro: O destino nos faz trilhar caminhos já definidos ou nós que os fazemos?

Nota: 5 Lancetas Música: Game On de Waka Flocka Flame

Fique atento para atualizações!

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